Foto de Ricardo Rangel, de 1957, em Lourenço Marques,
Moçambique.
Foto de Ricardo Rangel, de 1957, em Lourenço Marques,
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Rafael Ortega on Por minha culpa, minha tão gra… | |
Joao Pereira on Congresso do PSD (II). Comenta… | |
Paulo. on (Prole)tarização | |
Jorge on Porta(s)-aviões de baixos… | |
Zé on (Prole)tarização |
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Para que conste… Em 1964 já não se via este tipo de discriminação.
Se bem me lembro, quando se acabou com a discriminação de os negros se sentarem só na parte de trás dos maxibombos, o governo sul-africano protestou…
De resto, como os Africanderes vieram a demonstrar quase 30 anos mais tarde, o capitalismo sempre foi capaz de dispensar este tipo de «originalidades»…
Nem tão pouco se via o tal “reservado direito de admissão” por tudo quanto era sitio ?
O estatuto do assimilado também não existia?
Coisas destas escritas por um colono embevecido de patriotismo é aceitável, mas saido de quem publica livros a enaltecer Marx, impõe algumas duvidas !
Em primeiro lugar onde é que o J. Alvarado foi buscar essa esdrúxula ideia de «colono embevecido»?…
Entretanto – e depois de regressar a Portugal em 1981 e de passar pelos «Estudos Africanos» no ISCTE – «aprendi» que o estatuto de «assimilado» fora abolido em 1961 (portanto antes de eu chegar a Moçambique em 1964). Quanto aos sinais de «reservado direito de admissão» confesso que prestava tanta atenção a isso, como prestava em Lisboa (onde vivi até 1964) e onde essa sinalética fazia parte da paisagem. Se bem me lembro viam-se em todos os cafés e estabelecimentos afins… Quanto a Karl Marx e Engels, foi justamente durante a estadia de 6 anos na Zâmbia que tive tempo (MUITO tempo) para estudar o «Das Kapital», os «Grundrisse», a Dialéctica da Natureza, o Anti-Duhring, as «Teorias do Valor Acrescido» e etc etc etc…
Viver em África não é a mesma coisa que ser «colono» e ser «colono» não é a mesma coisa que ser colonialista. Aliás, se entendermos por «colonialistas» os defensores e beneficiários da «exploração colonial», é fácil demonstrar que a maior parte dos «colonialistas» nunca viveu em África. Essa foi a primeira – e mais vívida lição – que recebi quando comecei a trabalhar na Zâmbia.
Cumprimentos…
« Colono embevecido » ? . Faça o favor de consultar o dicionário, poupe-me a esse trabalho!
Entendi-o perfeitamente.
Os colonos e os colonialistas estavam todos instalados em Portugal ?
A revolta de 7 de Setembro em Lourenço Marques foi provocada por quem desejava ver-se livre desses tais colonos e colonialistas que residiam no Alentejo, nas Beiras e Trás os Montes é isso que pretende dizer?
O racismo na cidade da Beira pouco diferia daquilo que era praticado na Rodésia, Discorda?
Basta comparar o desnivelamento salarial praticado entre negros e brancos.
Não foi só Vc que teve o previlegio de viver em Moçambique eu também tive o grande azar de ser forçado a ter que para lá ir andar aos tiros, e destruir os bens de pessoas que não me fizeram qualquer mal.
Tudo o que está a tentar negar ainda acontecia em 1969. A não ser que tivesse vivido noutro Moçambique diferente daquele que conheci?
Fica muito mal a quem se diz Marxista (Gorbachov também se dizia Marxista/Leninista) fazer um exercício de branqueamento do colonialismo e da descriminação vergonhosa imposta à população negra Moçambicana por parte dos colonos brancos.
Qual era a taxa de analfabetismo entre a população negra?
Quantos médicos negros havia em Moçambique?
Qual era a percentagem de negros com cursos universitários? Diga!
Quantos oficiais negros havia com o posto de capitão?
Esteve em Moçambique e não se apercebeu das desigualdades entres brancos e negros?
Com aquilo que acaba de escrever tirou-me as duvidas que tinha sobre a sua teoria Marxista.
Está infestada de genes burgueses até ao ínfimo recôndito do ADN.
Mas o que é que eu fiz/escrevi para que o sr. Alvarado tenha assim desatado a disparar como um exaltado?…
Limitei-me a fazer algumas correcções e esclarecimentos. Pelos vistos o sr. Alvarado não admite a ideia de estar errado no uso que faz de algumas palavras, como «colono» e «colonialista». Havia colonos em Moçambique – alguns eram «anti-portuguses» e gostavam era da África do Sul e da Rodésia – e havia certamente colonialistas em Portugal. E não, não residiam – esses colonialistas – no Alentejo, em Trás-os-Montes ou nas Beiras. A maior parte dos colonialistas viviam – e vivem – em Nova Iorque, Londres, Paris, Luxemburgo e também em Lisboa e Porto.
Onde é que o sr. Alvarado consegue ler naquilo que eu escrevi que eu estava a fazer um «exercício de branqueamento»?…
Quanto à «discriminação vergonhosa» havia quem a fizesse e havia quem a combatesse… Tão simples como isso.
Quanto a racismos, discriminações e diferenças culturais e de comportamento, quer entre colonos, quer entre «indígenas», podia contar-lhe MUITAS histórias vividas e observadas sobre a vida de trabalhadores portugueses (e outros europeus) em África, continente onde trabalhei durante quase 20 anos.
Estimado sr. Alvarado, torna-se evidente – da leitura do seu azedo/exaltado comentário – que está claramente «barking up the wrong tree».
Quanto ao «7 de Setembro» é engraçado que refira isso. Eu estava lá e sei de que lado estava da barricada… 😎
Quer em Moçambique, quer na Zâmbia sempre convivi amistosamente com membros da Frelimo e com membros do ANC (refugiados em Lusaka).
A compulsão de tudo denegrir é bem a certeza de nada saber construir.
preto no branco?
o appartheid económico acabou?
Faz-me lembrar os acampamentos de ciganos da “Metrópole”.
De facto, nem 700 anos de convivência real e efectiva chegaram para integrar uma minoria bem menor!!!
ADN?
E se o servente for branco? E se falarmos dos brancos de segunda, aqueles que nascidos no Ultramar, na sua própria terra eram passados para trás por qualquer atrasado mental que vinha da Metrópole? Não lhe ocorreu a possibilidade?
E, já agora, o que tem a dizer das criadas, as sopeiras brancas que provavelmente a sua familia tinha, relegando-as para o fundo da casa ou até, para um anexo no jardim? E, Dª Varela, o que é a sua a sua mulher a dias senão uma criada com outro nome, que faz aquilo que você não quer, ou melhor, não sabe fazer? E as criadas que talvez tenham sido forçadas a dar a “iniciação sexual” a homens de várias gerações da sua família? E o seu pseudo-partido que pretende transformar 92% dos portugueses em serventes seus? Fico a aguradar a “moderação”…