“Quando o povo tem fome, tem direito a roubar”

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Quem (e quando) disse?

À atenção do Nélson Arraiolos, um desempregado que anunciou que “ao meio-dia, nesta quarta feira, 4 de Dezembro, (…) irá deslocar-se ao Pingo Doce do Rossio, Rua 1.º Dezembro, 67-83, 1200-358 Lisboa, entrará no supermercado, pegará num quilo de arroz e sairá sem pagar”, que pode assim ponderar se não seria mais interessante desenvolver a acção num dos supermercados do Belmiro. É que além do Pingo Doce não ter uma jurisprudência muito favorável, seria igualmente curioso ver as piruetas que o senhor Sonae teria que dar para se safar do imbróglio.

Será que por cá haverá sindicatos destes:

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9 Responses to “Quando o povo tem fome, tem direito a roubar”

  1. JgMenos says:

    Se roubasse um banco, agora roubar o que é distribuído gratuitamente – só de politiqueiro ou de idiota!

  2. M.Almeida says:

    Há dias falando com alguém morador num bairro pobre, pessoa essa que é muito chegada, falava-se então da conversa da foem e da miséria que Soares e a esquerda andam a propagar. Dizia-me essa pessoa, de 80 anos, que isso é tudo conversa, ela vive num bairro pobre e todos os dias vê comida no caixote do lixo, pão e outros alimentos. E dizia, mas que fome tem esta gente que é de um bairro pobre que até isto acontece. É inadmissivel , dizia. É só para verem quanta demagogia anda pelas bocas dos políticos que para conquistarem o poder usam vergonhosamente os pobres e a miséria. É intolerável ver hoje como Sócrates e os sus muchachos que levaram o País à bancarrota e nos deixaram nestas dificuldades se pavoneiam ora em Paris, ora no Guincho ora em lisboa almoçando repastos luxuosos. É indignante ver como a esquerda caviar usa a pobreza de forma miserável mas depois vivem que nem burgueses. É indignante ver uma Prof. Raquel Varela que se apresenta vestida com tudo o que é de melhor e depois fala dos pobres coitaditos. QUal srá o dia que se vê a esquerda tão amiga dos pobres, desfazerem-se das suas beneces e irem entregar a quem está realmente necessitado? Seria interessante de ver.
    Demagogos e instigadores do ódio é oq ue desde sempre, basta ler a história a esquerda marxista fez. A luta de classes instigando à violência e ao ódio. O que pretende este idiota que se diz desempregado e que vai roubar 1kg de arroz? APenas e só contribuir mais para o ódio que todos os dias criam na sociedade portuguesa.
    Pois caro Renato uma coisa lhe digo, os verdadeiros pobres, são honrados e não admitem que uma acção desta natureza seja feita. Serão os primeiros a criticar.

    Eu gostava mesmo de saber quem é este desempregado, se é como aquela histérica contratada pelo PC que foi interromper a cerimónia onde cavaco falava dizendo que tinha fome e depois os vizinhos denunciaram-na dizendo que era mentira e que ela até pintava o cabelito e tudo. Estamos fartinhos de mentiras que se criam para tentar convencer a esmagadora maioria da população que há fome, miséria e que é generalizada. Não não é, e eu sei bem que não é .

  3. M.Almeida says:

    Não Renato, ninguém me deu procuração, mas a si e a quem escreve neste blog e à esquerda em geral, que eu saiba não há nenhuma lei que diga que a esquerda tem o monopólio da defesa dos pobres. Aliás meu caro amigo, fazem-no apenas e só como forma de conquistar o poder. Usar os pobres e as lutas de classes é o que resta a gente da esquerda, que normalmente e por sinal a que conheço são ressabiados com qualquer coisa na vida.

  4. M.Almeida says:

    Vejo com interesse que já ninguém relata o que aconteceu realmente hoje no supermecado onde o Nelson Arraiolos, o “desempregado esfomeado” que ia roubar 1 kg de arroz saiu de lá com um cabaz de natal cheio de alimentos oferecido pelos perigosos capitalistas donos do supermercado.. Ah e tal os capitalistas roubam, exploram, levam os povos à miseria, e tal e coisa. Vejo que a acção do Nelson deixou de ter interesse aqui na blogosfera esquerdista e ficou sem mediatismo porque a COm. Social esperava a entrada da policia para expulsar o dito senhor. Nada disso.
    A bofetada de luva branca que toda a esquerda e a comunicação social activista e fanática precisava.

    • Renato says:

      Não estou em Lisboa pelo que não posso relatar o que não vi. Em todo o caso vejo com interesse, quasi fraterno, que os supermercados passem a oferecer cabazes a quem não os possa comprar. É assim?

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